segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aquela dança...

Não sei nem por onde começar este relato... Foi tão magnífico o que presenciei, que não há palavra no mundo capaz de descrever este sentimento. Começou como um dia comum, ela procedeu da maneira habitual, nada demais. Executou as tarefas de sempre, porém neste dia ela resolveu fazer algo que considerava esquecido. Encaminhou-se até o som e tocou sua música... Naquele momento, esqueci quem ela realmente era e a arrogância que a temperava. Não era mais ela... transcendeu. Integrou-se a melodia, vestindo-a de movimentos. Mulher, que bonitas as suas cores! Queria que soubesse: o transe que se apoderou de ti, fez vítimas. Observando aquele acontecimento, senti minha alma ganhando forma, irradiando luz. Quando você dançou, esqueci quem eu era. Tive a sensação de ter nascido naquele instante e a primeira cena presenciada por meus olhos: sua dança. Hoje creio... uma sincronia de movimentos encobre o mundo lá fora, veta as dores e as mágoas... e faz da morte, uma mera ilusão.

2 comentários:

João Paulo Sacchetto disse...

Oi Aline,
demorei pra entrar mas entrei. Acabo de ler este texto-relato-poesia e tenho que confessar que suas linhas parecem uma dança sensível, que deixa transparecer suas mais intimidades. Muito lindo.

Isabel disse...

Nossa, Aline...
Encontrei agora tua postagem...
E fiquei impressionada.
Obrigada...
Arte, Amor...
Simplesmente, obrigada por esse momento que irá perdurar...
Voltarei, em pensamento e por aqui também.