sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eu tenho algo que chamo de alguém...


Eu tenho algo, que chamo de alguém... Este ser se constitui de toda matéria prima que por decisão descartei
E por não remexer o Lixo como “o bicho” de Manoel Bandeira, na solidão me resignei.
Quando a criatura volta, Traz em suas vestes aqueles restos que insisto em espanar... mesmo sabendo que este retorno é temporário, que o ser voltará àquele asqueroso lugar.
Penso... respiro... penso... respiro... suspiro... vou buscar o meu retiro.