terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ao corte... cenas sem cortes


Então percebi que necessitava novamente... escolhi um objeto de apreço mas ele se foi... entretanto brotam outros, sempre brotam mas infelizmente ainda há aquele fluxo mental que me prende e impede de objetivar o ato.
Esta noite meu pescoço dói como nunca antes... eu sei o que quero fazer... vamos ver até que horas consigo manipular este singelo ornamento... é o poder que ele me traz, me faz viver, ou melhor, me faz querer viver... pela última vez.

domingo, 28 de agosto de 2011

Despedida


Certa vez li um texto que comparava a vida a uma viagem de trem... Nesta viagem diversas pessoas sentavam ao seu lado, algumas ficavam por um bom tempo, outras permaneciam pouco. Acho essa metáfora incrível e percebo tais entradas e saídas constantes em minha vida. Entretanto existe uma questão que o texto não abordou, é quando tenho que pedir para que o companheiro de viagem desocupe a poltrona ao meu lado... por mais que este viajante tenha me proporcionado boa companhia nesta jornada, em algum trecho houve grande trepidação, o que deixou a viagem um tanto incômoda. É de grande humildade pedir que esta pessoa se vá e que busque um lugar mais confortável e uma companhia afim. A vida é feita de chegadas e partidas, mas principalmente: de escolhas.

sábado, 20 de agosto de 2011

Caixinha dos sonhos


Logo a minha caixinha dos sonhos estará repleta de todos aqueles objetos que acabam com minha tristeza. O brilho que eles irradiam faz com que meus olhos reflitam como espelhos... Quando estou perto deles nada mais importa, tudo se transforma e assim me satisfaço. O improviso não é meramente necessário, nada mais é do que uma variação emocionante. Sobre as costas carregarei o tão esperado flagelo... não me impeça, apenas compreenda minha maneira peculiar de aplacar toda a angústia. Na minha caixinha, os guardo com carinho, sendo o especial enrolado em um pedaço de renda azul. Não se preocupe, está muito bem guardada sobre a tranca da chave verde. Se procurar agora, verá que o recipiente ainda se encontra pouco atraente, mas vou incrementá-lo e guardar lá meus mais novos símbolos de afeto. Aquilo que você enxerga como loucura, eu chamo de amor... amor pelo que agora tenho em mãos e amor por ti que me deu acesso a este precioso ensinamento...