domingo, 30 de janeiro de 2011

Procurando

Bem, hoje estou procurando alguém... é melhor caracterizar para ficar mais prático, ok então vamos lá: Antes de mais nada, afirmo não ser exigente, o problema são as pessoas que complicam inventando personalidades pseudo-impactantes que ao invés de me proporcionar frenesi, deixa-me a mercê de uma náusea profunda.
Em um primeiro momento, noto que existem algumas “espécies” que necessitam andar em manadas... aquele indivíduo que possui amigos saindo até pelos bueiros das avenidas... Francamente... não creio em popularidade, o que este tipo de homem faz é manter seus conhecidos amansebados embaixo do braço. Este estereótipo ainda possui um traço peculiar: aprecia entornar garrafas para completar seu espetáculo, e se caso alguém espiar pelo gargalo, certamente o encontrará lá dentro. Faço um apelo ao sexo oposto deste capítulo: favor não me procurar.
Tópico 2: o que dizer dos gélidos calculistas, aqueles que terminam uma relação como se estivessem em uma reunião de negócios... patético. É difícil descobrir que tipo de análise eles efetuam sobre o ser humano. Talvez eles enxerguem invólucros animados, no sentido mais biológico possível, logo, suas parceiras farão parte deste cenário, estando conectadas a eles por pura ação orgânica de sinapses. Digo aos “ciborgues “ que caiam fora.
Continuando pelo super sociável, sobre os indivíduos que gostam de todo mundo. Ao contrário do primeiro caracter, este homem se dá bem com todos. Ninguém consegue interagir e ser civilizado com todos em diferentes âmbitos, percebo um caso de falta de personalidade em andamento. O “amável demais” só deixa na reta oportunidades para a aglomeração de inimigos, sem contar que ele não saberá a importância da privacidade, em meio a tantos contatos.
Eu ainda não encontrei a peça certa, mas aprendi por meio da experiência que o tempo me deu, o quanto é importante um curinga no meio deste baralho desordenado que se tornou o envolvimento humano.