sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Buscava entender...


Hoje, por uma questão de instinto ou então mero desatino, relembrei daquele que ficou no passado. Na realidade eu não buscava nada, apenas queria olhar pra trás e com a mente mais branda, tentar entender o ocorrido naquela ocasião. Claro que não alimento mais nenhuma esperança, seria o cúmulo do masoquismo. Enquanto passeava pelas lembranças, achava até graça das minhas sandices. Todo aquele sofrimento que me acompanhava, parecia contrações de uma grávida. É incrível como o psicológico pode beirar o físico...
Mas ao mesmo tempo que me via livre daquilo tudo, sentia uma certa tristeza... era como retornar a um campo de concentração, após os horrores que lá aconteceram. Percorrer as salas silenciosas, antes temperadas com gritos.
O que quero no momento, é ter alguém que me presenteie com recordações doces, tão doces que possam ser degustadas... o sabor deve estar mais vivo do que nunca... e que o passado seja apreciado e relembrado em um colo presente.

2 comentários:

Marco Ries disse...

Suas palavras encantam... Sobretudo pela verossimilhança e pelo fato de expressar sua pessoalidadde da forma mais sincera... De fato, compreendo ao que se refere, os fantasmas do passado! Talvez, uma vez que se ama, ama-se eternamente, mesmo que apenas por um suspiro. Como a rosa que deixa um pouco do seu perfume nas mãos de quem lhe deu...
Porém, todavia, esquecer sempre será o pressuposto errado. Estas plenamente certa ao enfrentar a amargura, encarando a fraqueza e aceitando a dor... Afinal, amor e dor não são pólos opostos e inconciliáveis, mas faces complementares de uma mesma, mas única, realidade. A combinação dessas forças em conflito limitado a cada instante resultará no ciclo e no revezamento eterno - Eterno Retorno... Demorei muito sofrendo até entender: Não se sofre para sempre, deixe a porta aberta pois o que vem é amor!

Marco Ries disse...

Suas palavras encantam... Sobretudo pela verossimilhança e pelo fato de expressar sua pessoalidadde da forma mais sincera... De fato, compreendo ao que se refere, os fantasmas do passado! Talvez, uma vez que se ama, ama-se eternamente, mesmo que apenas por um suspiro. Como a rosa que deixa um pouco do seu perfume nas mãos de quem lhe deu...
Porém, todavia, esquecer sempre será o pressuposto errado. Estas plenamente certa ao enfrentar a amargura, encarando a fraqueza e aceitando a dor... Afinal, amor e dor não são pólos opostos e inconciliáveis, mas faces complementares de uma mesma, mas única, realidade. A combinação dessas forças em conflito limitado a cada instante resultará no ciclo e no revezamento eterno - Eterno Retorno... Não se sofre para sempre, deixe a porta aberta pois o que vem é amor!