domingo, 16 de novembro de 2008

Passos (Versão Nº 2)

Foi-se o dia em que teus passos soavam confortavelmente no chão, trazendo euforia a meu ser. Hoje... Oh criatura, hoje... teu pisar no solo encaixa-se como um punhal em meu coração. Só me restaram estas lamentações, pois minha alma agora encontra-se desfragmentada.
O porquê disso tudo? Ora cavalheiro! Não quero mais receber teu amor através de um conta-gotas! Acaso pensa que sou o cão que aguarda as migalhas por debaixo da mesa? Encontro-me aqui, agachada, juntando os fragmentos do meu psicológico.
Agradeço a compreensão.

Um comentário:

Unknown disse...

lindo muito legal mesmo!!! ah sim, os teus textos são muito melhores que os meus...
acredita em ti guria, tu tem muito talento...
beijo, se cuida!