domingo, 30 de outubro de 2011

O deplorável mundo dos seres humanos

No início, nascemos sozinhos... sábia decisão divina (com exceção dos gêmeos, obviamente)
Até que criamos uma terrível dependência por aquela que foi nossa hospedeira, necessitamos alimentarmos do fluído que ela produz...
Após, somos obrigados a nos integrar em grupos sociais, principalmente aqueles formados na escola, ter contato com pessoas que te darão apelidos e serão responsáveis por 70% de seus traumas.
Visto que seu crescimento encontra-se em adiantado estado, chega a oportunidade de que você escolha um indivíduo para se relacionar amorosamente... seja ele, um homem, mulher ou qualquer tipo de animal.
O problema é quando você se afeiçoa a certas pessoas, não necessariamente em um relacionamento amoroso, mas familiar e o entorno de amigos.
Então você erra, as pessoas erram e você ou as pessoas perdem momentos imprescindíveis da vida trancados em um quarto, enquanto ocorre eventos familiares do lado de fora da casa. O cheiro do churrasco é maravilhoso, mas é uma pena você não poder comer por conta de que sua garganta não aceita engolir mais nada, tamanho o nó que se formou.
Sinto-me uma boneca de pano, costurada e retalhada por situações que não consigo enfrentar
Eu cheguei a uma conclusão: eu odeio profundamente as pessoas e todo o afeto que elas despertam em mim!
Me desculpe se sou falha demais para manter qualquer presença perto de mim.
Tem sido impossível continuar vivendo, eu realmente estou de saco cheio de viver.

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